Cristãos Precisam Defender a Terra Jovem
- Éden Publicações

- 1 de dez.
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A compreensão bíblica da criação não é um detalhe periférico da fé cristã. Ela forma o alicerce sobre o qual repousam a dignidade humana, a autoridade das Escrituras, a necessidade de um Salvador e a própria compreensão de quem Deus é. Uma leitura literal de Gênesis, afirmando que Deus criou todas as coisas em seis dias literais e que a Terra é jovem, é uma afirmação central para preservar uma cosmovisão verdadeiramente cristã em meio a um mundo moldado por naturalismo, relativismo e caos moral.
Quando a criação é vista como fruto de processos aleatórios, milhões de anos de acidentes, extinções e evolução sem direção, a humanidade perde sua referência fundamental. Sem criação intencional, não há propósito objetivo; sem propósito, não há identidade; sem identidade, não há valor intrínseco.
E quando o ser humano deixa de ser visto como imagem de Deus, passa a ser percebido como produto do acaso, algo moldável, descartável, redefinível.
Essa mudança filosófica altera toda a compreensão ética da sociedade moderna.
Por outro lado, a crença de que Deus criou todas as coisas de forma clara, direta e intencional, conforme revelado nas Escrituras, devolve ao ser humano sua dignidade original.
A criação recente e literal apresenta um Deus que fala, age, ordena e ama.
Mostra que o universo não é caótico, mas estruturado; que a vida não é um acidente, mas um ato de vontade; que o homem não é produto de um longo processo impessoal, mas obra direta das mãos de Deus.
Isso fundamenta a moralidade, a responsabilidade e o propósito humano.
Isso fundamenta o Evangelho: se houve criação perfeita, houve queda real; se houve queda real, há necessidade de redenção; se há redenção, Cristo se torna o centro da história.
A negação da Terra jovem, especialmente quando feita por cristãos, produz efeitos extremamente nocivos. Ela dilui a autoridade da Bíblia, pois exige reinterpretar Gênesis à luz de teorias naturalistas que assumem, desde o início, a exclusão de Deus. Essa postura abre as portas para reinterpretar outros textos das Escrituras de acordo com tendências culturais ou científicas.
O resultado é uma fé híbrida, onde o cristianismo se acomoda ao naturalismo, e não o confronta.
É nesse terreno que florescem ideias como evolução teísta, relativização do pecado, questionamento da historicidade de Adão e Eva e, consequentemente, a fragilização da doutrina da salvação.
O compromisso com a Terra jovem não é anti-intelectual. Pelo contrário, responde à ciência com rigor.
A pesquisa contemporânea em áreas como genética, geologia, cosmologia e biologia questiona premissas fundamentais dos modelos de milhões de anos do evolucionismo. Camadas geológicas que apontam para eventos catastróficos (dilúvio), limitações no decaimento radioativo, carbono detectável em fósseis supostamente antigos e complexidade irredutível nos sistemas biológicos são exemplos que desafiam a narrativa naturalista.
A verdade é que a ciência aponta para Deus, em um Design Inteligente.
Historicamente, a igreja cristã sempre interpretou Gênesis como relato factual e recente da criação. Os primeiros cristãos, os teólogos medievais e os reformadores viam nos seis dias literais a clara revelação de Deus sobre o início de todas as coisas. A mudança só ocorreu quando o naturalismo passou a dominar a academia moderna. Contudo, quando a revelação bíblica é submetida aos paradigmas do mundo em vez de confrontá-los, a fé perde sua força moral e intelectual. Por isso, defender a Terra jovem é também defender a clareza e suficiência da Palavra de Deus.
À luz dessa realidade, torna-se indispensável que cristãos estejam preparados para defender a Terra Jovem como verdade revelada e como fundamento da cosmovisão cristã.
Não se trata apenas de ganhar debates, mas de preservar o Evangelho, a dignidade humana e a clareza doutrinária das Escrituras para as próximas gerações.
A criação é um dos pilares sobre os quais se ergue a fé cristã.
Nesse contexto, a Masterclass “Em Defesa da Terra Jovem” se torna uma ferramenta essencial. Conduzida pelo Dr. Terry Mortenson, teólogo, pesquisador e especialista em história da geologia, com palestras em mais de 35 países, essa série oferece uma jornada profunda pelos fundamentos bíblicos, científicos e históricos da criação. Ao longo de 25 episódios, o Dr. Mortenson desmonta as bases das teorias naturalistas modernas e mostra por que a origem do universo é antes de tudo uma questão de cosmovisão, autoridade bíblica e verdade.
A Masterclass aborda de maneira abrangente a criação recente em seis dias literais, o Big Bang, a narrativa dos milhões de anos, o Dilúvio de Noé, a origem da vida, da humanidade e até mesmo dos dinossauros. Além desses temas, examina questões cruciais para a fé contemporânea, como a inerrância das Escrituras, os limites do Design Inteligente e os riscos da evolução teísta, apresentando clareza e convicção para quem deseja compreender e ensinar as doutrinas da criação.
Trata-se de um recurso indispensável para líderes, professores, pais e jovens cristãos que desejam defender a fé com profundidade, coragem e fidelidade às Escrituras. Em uma época marcada por confusão doutrinária e ataques à verdade bíblica, essa masterclass oferece o conhecimento e a convicção necessários para sustentar uma cosmovisão cristã robusta, aquela que começa onde Deus, no princípio, Deus criou os céus e a terra”.
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