O Ataque Moderno Contra a Imagem de Deus
- Éden Publicações
- há 21 horas
- 3 min de leitura
A dignidade humana, fundada na convicção bíblica de que o ser humano é criado à imagem e semelhança de Deus, tornou-se alvo de uma das mais insidiosas correntes ideológicas da era moderna. O ponto de partida desse ataque está na popularização do Darwinismo, que, ao propor que a vida humana surgiu por processos naturais de mutação e seleção, removeu a base metafísica e moral que sustentava o valor absoluto de cada indivíduo. A consequência não foi apenas acadêmica ou científica: ela se espalhou pela cultura, pela política e pelo direito, produzindo ideologias e práticas que degradam a imagem de Deus em cada ser humano.
Darwin desenvolveu teorias que frutificaram no mais completo caos. Veja um exemplo: se o homem é apenas um resultado da evolução biológica, a lógica do “mais apto” pode ser aplicada à sociedade — uns seriam naturalmente superiores a outros, não em caráter ou moralidade, mas em capacidade, inteligência ou força. Essa visão confronta diretamente a ética bíblica, que ensina que cada vida tem valor intrínseco, independentemente de habilidades ou status social.
O impacto histórico dessa mudança de paradigma é devastador.
No século XX, regimes que adotaram uma visão darwinista da sociedade justificaram políticas de exclusão e eliminação. O Holocausto nazista é o exemplo mais extremo: grupos humanos foram classificados como inferiores, inadequados à sobrevivência da espécie, e exterminados em massa. No mesmo espírito, a eugenia e o aborto seletivo tornaram-se práticas aceitas em sociedades que internalizaram a lógica do “direito à vida do mais forte” em detrimento do reconhecimento de dignidade universal. Ideologias contemporâneas de gênero e sexualidade, quando desvinculadas da visão de criação bíblica, muitas vezes reduzem o ser humano a produto de escolhas culturais ou biológicas, relativizando a natureza imutável e sagrada da vida humana.
Cientificamente, a própria teoria da evolução enfrenta limitações que não podem ser ignoradas.
A genética moderna, a biologia molecular e os estudos sobre o código genético revelam uma complexidade estrutural que não se encaixa em modelos simplistas de mutação aleatória e seleção natural. Informações codificadas em DNA, a precisão da síntese proteica e a complexidade das interações biológicas apontam para padrões de design que desafiam interpretações darwinistas. Ainda que Darwin tenha oferecido uma explicação parcial para a diversidade das espécies, a ciência contemporânea demonstra que a visão evolucionista não explica adequadamente a origem, a complexidade e a preservação da vida.
O retrato de Gênesis, porém, é claro e inequívoco: o ser humano é criado à imagem de Deus (Gn 1:26-27).
Essa imagem não é meramente simbólica; ela implica valor, dignidade e responsabilidade moral.
Diferentemente da lógica darwinista, a ética bíblica coloca a vida humana como sagrada e inviolável, em todos os estágios e condições. Negar essa realidade é abrir caminho para um relativismo moral, no qual direitos e valor dependem de utilidade, força ou conformidade social, e não de criação divina.
O documentário “CAOS: O Ataque Moderno à Imagem de Deus” explora essas questões com profundidade. Ele apresenta como a teoria darwiniana, obrigatória em muitos currículos escolares, moldou a cultura de maneira que promove desespero, morte e injustiça (desde o aborto sistemático até a legitimação de ideologias de exclusão e opressão). Ao mesmo tempo, o documentário demonstra como a ciência moderna desafia o darwinismo, oferecendo evidências de design e complexidade que só comprovam a criação em seis dias, feita por Deus de modo intencional. A obra convida o espectador a questionar os fundamentos culturais e científicos de sua compreensão do ser humano e a perceber que o modo como respondemos às perguntas sobre nossa origem determina quase tudo em nossas sociedades, legislações e relações interpessoais.
Compreender essa batalha é vital, pois trata-se de definir a própria concepção de humanidade.
A visão darwinista promove a competição, o cálculo utilitarista e a eliminação do que é considerado “menos apto”. A Bíblia, por outro lado, ensina que cada vida é importante, que cada pessoa merece respeito e que a sociedade deve refletir o caráter de Deus em suas leis e práticas. A escolha entre essas perspectivas não é apenas teórica: ela molda a moralidade, a política e a própria forma como nos relacionamos com o próximo.
Comentários