O Mito da Identidade e a Verdade que Liberta

Negar o Evangelho é a Raiz da Crise Atual

Negar a verdade bíblica sobre nossa "identidade" não é apenas um erro teológico; é uma das formas mais graves de enfraquecimento do Evangelho em nosso tempo. Quando aceitamos as premissas do humanismo secular que colocam o homem no centro e definem a verdade segundo sentimentos e ideologias mutáveis, abrimos a porta para que a confusão e a ruína espiritual contaminem a igreja, a família e a mente do crente.

Hoje, a cultura insiste que a chave para a realização humana está no interior de cada um. Ela chega com frases prontas e um denominador comum, o humanismo. Crê-se que devemos olhar para nossos sentimentos, desejos e experiências pessoais para encontrar sentido e valor. Essa visão, promovida pela psicologia e pelo ativismo ideológico, se apresenta como cuidado e autoconhecimento, mas na realidade, aprisiona o homem ao ego e ao vitimismo, impedindo-o de reconhecer sua condição de pecador e sua necessidade de arrependimento.

O resultado é uma geração que se sente perdida e frágil, mesmo entre os que professam fé.

Muitos jovens crescem sendo ensinados a definir sua identidade por categorias sociais fluidas ou testes psicológicos que, longe de curar, reforçam a instabilidade emocional e espiritual. Ao invés de enfrentar o pecado e buscar transformação em Cristo, são encorajados a “aceitar-se como são” (o que, no fundo, é recusar a graça regeneradora).

Eles foram ensinados a fugir do arrependimento e se firmar na autocomiseração.

Essa crise não pode ser superada por abordagens centradas no ego ou pela autoajuda secular, nem mesmo por versões cristãs diluídas que evitam confrontar a raiz do problema. A verdadeira cura e estabilidade só vêm da Palavra de Deus, que revela o homem como criatura caída, redimida pela obra de Cristo e chamada a viver sob a autoridade da Escritura.

Diante dessa realidade, a busca por recursos que enfrentam essa batalha cultural com profundidade bíblica é urgente. O livro "O Mito da Identidade", de Martyn Iles, surge como uma ferramenta indispensável para essa geração e para quem a acompanha. Com clareza e coragem, Martyn desmonta as mentiras da cultura secular sobre identidade e apresenta a verdade bíblica que liberta.

Recomendado por líderes como John MacArthur, Joel Beeke e Ray Comfort, o livro oferece uma análise rigorosa da crise contemporânea e aponta para Cristo como única fonte de verdadeiro conhecimento de si mesmo. É uma leitura essencial, especialmente para adolescentes e jovens a partir dos 12 anos, que estão no centro dessa disputa cultural pelas mentes e corações.

Se queremos preservar a integridade do Evangelho e fortalecer aqueles ao nosso redor, precisamos estar firmes na Palavra, munidos de sabedoria e recursos que resistam às filosofias vazias deste mundo. “O Mito da Identidade” é um desses recursos, uma luz em meio à escuridão ideológica que nos cerca.

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