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O Entretenimento Ridiculariza a Figura Paterna

Por trás do “humor leve” de tantas produções televisivas e cinematográficas, há uma estratégia cultural que passa despercebida por muitos cristãos: a ridicularização da figura paterna.


Não se trata de uma observação pontual ou sensível demais. Trata-se de um padrão. Em comédias, desenhos animados e até em filmes considerados “de família”, o pai é constantemente retratado como alguém desinformado, confuso, preguiçoso, infantil, irresponsável ou simplesmente irrelevante. Seu conselho é motivo de risos. Suas decisões causam problemas. Sua presença pouco altera o rumo das coisas (ou piora), e sua ausência quase nunca é sentida.


Essas representações não são neutras, elas moldam expectativas e reforçam ideias.

Quando as crianças crescem assistindo a esse modelo de homem, absorvem uma mensagem silenciosa: o pai não é confiável. Quando as mulheres aprendem a rir da falta de liderança masculina, aprendem também a não esperar mais nada além disso. E quando os homens se veem espelhados nesses personagens, são encorajados a continuar vivendo aquém do seu chamado.


Esse processo de desvalorização da figura do pai não é apenas social, é espiritual.

A paternidade como reflexo da glória de Deus

Na Escritura, a figura do pai carrega uma importância fundamental, não por status ou mérito humano, mas por representação divina.


Deus se revelou a nós como Pai.

E, ao instituir a família, delegou ao pai terreno o papel de refletir, ainda que de forma imperfeita, os atributos da Sua própria paternidade: autoridade, cuidado, proteção, disciplina, amor e fidelidade.


A paternidade, portanto, não é uma construção cultural que pode ser descartada quando parecer inconveniente, ou reinventada conforme a cultura julgar melhor.


Ela é uma vocação dada por Deus, com responsabilidades espirituais reais.

Um pai não é apenas alguém que sustenta financeiramente ou está presente nos eventos da escola, ele é chamado a ser o pastor do seu lar. É a ele que Deus pedirá contas quanto à direção espiritual de sua casa (Efésios 6:4). É ele quem deve liderar, não por poder, mas por serviço, assim como Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela (Efésios 5:25).


Por isso, quando a cultura deslegitima o papel do pai, ela está fazendo mais do que mudar hábitos familiares.


Está atacando o próprio modelo de governo e graça estabelecido por Deus.

De onde vem essa desconstrução?

A desconstrução da figura paterna acompanha o avanço de filosofias modernas que rejeitam qualquer forma de autoridade externa. O pós-modernismo, por exemplo, questiona absolutos, inclusive a ideia de que exista um padrão divino para os papéis familiares. O feminismo radical, por sua vez, reinterpretou a liderança masculina como dominação, e não como serviço. E as indústrias de entretenimento, em vez de resistirem a essas ideias, amplificaram seus efeitos com doses de sarcasmo e leveza.


É claro que existem pais que não compreendem o chamado bíblico à liderança inspirado em Cristo, e eles devem ser confrontados e responsabilizados. Mas caricaturar pais como figuras ridículas não corrige os desvios reais, apenas destrói qualquer expectativa de que um pai possa ser honrado, respeitado e amado em sua liderança.


O resultado é um ciclo vicioso: homens não assumem responsabilidades porque foram ensinados que não é seu papel; mulheres assumem tudo sozinhas porque não confiam nos homens; filhos crescem sem referências sólidas.


E a família, que deveria ser um reflexo da glória de Deus, se torna um palco para desonra.

Recuperar o chamado, resistir à caricatura

Diante desse cenário, não basta lamentar, é preciso resistir. Resistir aos modelos culturais que zombam da masculinidade piedosa, ao conformismo que reduz os homens a figuras secundárias dentro de seus próprios lares, ao silêncio espiritual que tem feito tantas famílias naufragarem.


Pais precisam ser despertados para o seu chamado com clareza e firmeza, mas também com graça. Isso é voltar ao plano original do Criador, e restaurar o que o pecado (e a cultura moldada por ele) tem tentado apagar.


As igrejas devem discipular homens para que sejam líderes semelhantes a Cristo: que amam, servem, protegem, corrigem com brandura e oram com fervor. E as famílias devem aprender a honrar essa liderança, incentivando-a com palavras, gestos e confiança.


Filmes que ajudam a realinhar a visão de paternidade

Se você busca conteúdo que vá na contramão desse discurso dominante, que valoriza a vocação do pai, e a retrata com profundidade bíblica, aqui estão três recomendações disponíveis na plataforma Éden+:


  • Um Novo Plano – A jornada de um homem que perde tudo para redescobrir o que realmente significa liderar sua família. O filme aborda temas como vida devocional, homeschool, finanças, criação de filhos e o papel do pai como sacerdote do lar.

  • Fundamentos – Uma história que revela como a cosmovisão impacta todas as decisões da vida, inclusive o modo como exercemos (ou abandonamos) a responsabilidade espiritual da paternidade.

  • Compromisso Precioso – Um retrato realista e tocante da fidelidade no casamento e do papel do homem como sustentador e servo mesmo nas adversidades mais dolorosas.


Assine a Éden+ para assistir e redescubra a beleza, o peso e a esperança da paternidade segundo o coração de Deus.



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